80 vítimas seguem em estado grave
Show pirotécnico em
Santa Maria, próximo a Porto Alegre, no RS, resultou em mortes e destruição. O incêndio iniciado na madrugada de domingo, 27, em casa noturna matou mais de 230 pessoas e deixou
200 feridas, delas 80 seguem internadas em estado grave. De acordo com os
bombeiros, as mortes aconteceram devido a inalação de fumaça tóxica. Eles afirmaram
também que o espaço estava superlotado. Dentre as vítimas estava o sanfoneiro
que tocava na banda.
O fogo teria começado
logo após as explosões (efeitos) que faziam parte do show. O local tinha acústico
forrado com espuma e por isso o fogo se propagou rapidamente. Segundo sobreviventes,
a saída teria sido impedida pelos seguranças que atuavam no local. Ainda de
acordo com retatos, as pessoas se pisotiavam em direção a porta e tinham que
passar por cima de corpos. A boate tinha uma só saída.
“Quando
soltaram o primeiro fogo, saí de perto do palco. Cheguei perto dos banheiros e
todo mundo correu para perto da porta de saída, e os seguranças trancaram. Eu
estava espremida na parede e só consegui escapar porque me puxaram. Fui
engatinhando até a saída, com pessoas passando por cima. Estou com muita
ardência na garganta e nos olhos por causa da fumaça”, disse a
sobrevivente Shelen
Rossi, de 19 anos, que foi internada e liberada na manhã de
domingo.
Os interros começaram por
volta das 9 da manhã.
Em nota os responsáveis
pela boate se pronunciaram dizendo que a casa tinha toda a documentação necessária
para o uso do espaço e que “o aconteceu foi uma fatalidade”.
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